Custo de vida em Florianópolis registra novo aumento em março

Foto: Ricardo Wolffenbüttel / SECOM

O custo de vida em Florianópolis não para de subir. Com a segunda cesta básica mais cara entre as capitais (atrás apenas de São Paulo), o preço médio dos produtos e serviços consumidos pelas famílias na capital catarinense subiu 1,21% em março, o maior aumento mensal desde outubro de 2021, conforme o Índice de Custo de Vida da Udesc/Esag. A maior reclamação dos consumidores é o preço mais caro de alimentos e gasolina.

Os gastos com transportes representam a maior alta do mês (3,63%), reflexo da disparada dos preços dos combustíveis  para veículos (5,63%) e preços das passagens aéreas (39,83%).

Na alimentação, o aumento médio dos alimentos e bebidas foi de 1,53%, com destaque para o preço de produtos como o tomate (46,9%), beterraba (29,7%) e óleo de soja (13,8%). O preço do leite longa vida também registrou aumentou (9,3%). Os vegetais são produtos com aumentos sazonais de entressafra. Já o leite sofreu com o aumento de custos de transporte e ração de animais, por causa da alta da soja e do milho.

Itens ligados a habitação subiram em média 1,75%. O gás de cozinha teve alta de 12,9% em março, e o preço médio do botijão em Florianópolis é de R$ 124,00, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Além disso, Santa Catarina possui o gás de cozinha mais caro entre os Estados da região Sul do Brasil.




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