O Criciúma sagrou-se Bicampeão Catarinense com o empate em 1 x 1 diante do Brusque no último sábado, para um público de 18.593 torcedores presentes no Estádio Heriberto Hülse. Os erros da equipe de arbitragem tiraram o brilho da decisão, mesmo com VAR.
Uma conquista merecida para a equipe que foi a melhor ao longo de toda a competição. O 12º título do Tigre iguala o número de títulos do Joinville, atrás apenas da dupla Avaí e Figueirense, com 18 títulos. Uma bonita festa dos torcedores no gramado após a partida, conquista valorizada pelo peso de ser o Centenário da competição e da Federação Catarinense de Futebol.
Cabe destacar que o título teve o brilho manchado pelos erros da equipe de arbitragem ao longo da partida, que deixou de marcar dois pênaltis em favor da equipe brusquense. Ramon Abatti Abel (FIFA-SC), já confirmado nas Olimpíadas de Paris, deixou passar duas marcações de mão na bola e não foi auxiliado pelo VAR, que sequer chamou para checagem de possíveis pênaltis. Na segunda mão na bola do zagueiro Tobias Figueiredo, já na etapa final, se confirmado o gol do Brusque, a disputa do título iria para os pênaltis.
As falhas da equipe de arbitragem não tiram de maneira alguma o brilho da conquista do Criciúma. Era o grande favorito para ser campeão e confirmou o trabalho longevo do técnico Cláudio Tencatti e a qualidade da equipe.
Vai representar, a partir de sábado, diante do Juventude, Santa Catarina na Série A do Brasileiro. O Brusque representará o Estado no Brasileiro da Série B ao lado de Avaí e Chapecoense.
O Brusque fez uma grande campanha e merecia o título da competição, especialmente pelo que jogou nesta final. Mesmo tendo perdido o primeiro jogo por 2 x 1 no outro sábado, em Itajaí, em momento algum se acovardou diante do favorito. Poderia ter resultado melhor, ao menos decidir o título nos pênaltis não fossem os erros da arbitragem.
Destaque na equipe brusquense para o trabalho do técnico Luizinho Lopes e de uma equipe bem ajustada, com muitos recursos técnicos. O Brusque tem tudo para fazer uma grande campanha no Brasileiro da Série B.
O trabalho não é bom apenas em campo, mas fora dele com o presidente Danilo Rezini e seu filho André, que é também o diretor de futebol. O clube tem dois títulos estaduais na história e buscava o terceiro. Fez a sua quarta final nos últimos cinco anos da competição.
O ponto alto da final icou por conta da presença do público, com 18.593 torcedores, confirmando a maior média de público do campeonato para o Tigre. Confira os maiores públicos do Catarinense 2024: Criciúma x Brusque (Final) – 18.593; Joinville x Avaí – 16.699; Figueirense x Avaí – 15.440; Criciúma x Barra FC – 15.028; Criciúma x Hercílio Luz – 14.041 torcedores.