A partir de segunda-feira (6), a Seletiva flex só de vidro da Prefeitura de Florianópolis atenderá também o Campeche, no Sul da Ilha. O bairro terá agora duas coletas seletivas por semana: uma só de vidro, nas segundas-feiras às 7h, e outra de embalagens de metal, plástico, papel/papelão, nas sextas-feiras às 7h. No Campeche, serão atendidos: Pau de Canela, Avenida Campeche e Novo Campeche; Rua do Gramal, Pequeno Príncipe e Vento Sul; Jardim dos Eucaliptos, Auroreal e Castanheiras.
Para participar da coleta, as residências devem colocar os vidros em recipientes retornáveis (baldes ou engradados) ou em caixas de papelão. As caixas serão levadas pela coleta, e os retornáveis ficarão na calçada. Os estabelecimentos comerciais e de serviços e condomínios devem adquirir contentor modelo europeu, de 240 litros, na cor verde e em conformidade com a NBR 15.911-2.
Os vidros e embalagens de vidro devem ser dispostos para coleta vazios (sem líquidos, nem guardanapos) e sem tampa diretamente nos contentores verdes.
PODE
Embalagens (garrafas, pote e frascos) vazias, copos, taças, refratários, pirex e espelhos (sem película).
NÃO PODE
Vidros planos com películas, cristais, utensílios de cerâmica, porcelana e lâmpadas.
O serviço de coleta exclusiva de vidro foi implantado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente no final de outubro, e já atende Jurerê, Daniela, Canasvieiras, Cachoeira do Bom Jesus, Ponta das Canas e Praia Brava, Canto do Lamim e Vargem Grande. Segundo o superintendente de Gestão de Resíduos da Secretaria, Ulisses Bianchini, a meta da capital é aumentar a reciclagem de vidro em 40% este ano.
Segundo a Prefeitura, os cidadãos de Floripa deixarão de mandar 100 mil toneladas de resíduos para o aterro sanitário, reduzindo a pegada ambiental em 200 mil toneladas de carbono equivalente/ano. Além de diminuir as emissões de gases poluentes e mitigar o impacto sobre o clima, as metas lixo zero permitirão elevar os ganhos sociais com a reciclagem de R$ 10 milhões para R$ 55 milhões/ano (entre o que o município deixa de gastar com aterro e a renda gerada com os recicláveis).
“Reciclagem é um bom começo para cada cidadão colaborar com o clima do planeta. A cada tonelada desviada do aterro sanitário, reduz-se a emissão de duas toneladas de carbono equivalente”, diz Fábio Braga, Secretário do Meio Ambiente. “Defesa ambiental é a chave para proteger o clima do planeta, é assunto de interesse pessoal, que deve despertar o instinto de sobrevivência do cidadão”