A Operação Presságio, que chegou à segunda fase na quarta-feira (29), em Florianópolis, indica que a “Cidade do Samba”, estrutura localizada aos fundos do CentroSul, serviu como palco do suposto esquema de corrupção investigado.
Uma das comprovações do inquérito para a prática de corrupção ativa e passiva foi exemplificada em, pelo menos, duas aquisições da Secretaria então comandada por Ed Pereira, orquestradas por René Raul Justino, então diretor de Projetos da Fundação Franklin Cascaes.
A primeira é referente a um evento de corrida denominado Mountain Do, realizado entre os dias 2 e 4 de junho, no Norte da Ilha. Na ocasião, a Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria de Turismo, empenhou R$ 130 mil no evento a uma empresa previamente estabelecida denominada Corre Brasil.
Outra aquisição feita de maneira prévia pelo grupo foi constatada na Cidade do Samba, estrutura erguida ao lado do CentroSul e que abriga alegorias da Escolas de Samba de Florianópolis.
Ed, por meio de Renê, direcionou uma licitação para que uma empresa de lonas de Palhoça vencesse o certame licitatório, em um contrato assinado ao custo de R$ 980 mil, válido por um ano e prorrogável por mais cinco.
O inquérito ainda revela que, desde o início, a intenção era englobar o vínculo total do contrato ao custo total de R$ 5,7 milhões para os cofres públicos.
A Coluna Bom Dia, do Jornal ND, apurou que, até o momento, foram pagos R$ 408.333,34. A última parcela, prevista para o último dia 16 de maio, não foi efetuada, segundo o Portal da Transparência.
Operação Presságio
2021 foi o ano em que iniciou a investigação de um crime ambiental de poluição que estaria ocorrendo por meio da empresa Amazon Fort em um terreno, adjacente à passarela Nego Quirido, em Florianópolis.
Foram 17 meses de contrato entre Amazon e Prefeitura de Florianópolis, sendo que R$ 29 milhões foi o total pago à empresa.
Com informações de ND+.