Casan pagará auxílio aos moradores atingidos pelo rompimento do reservatório na Capital

A Casan e a comissão de moradores da comunidade do Sapé, no Monte Cristo, acertaram os valores que a Companhia irá pagar aos atingidos pelo rompimento do reservatório. A definição ocorreu nesta quinta-feira (28), em reunião na sede da empresa no Estreito, região continental de Florianópolis.
Foto: Cristiano Daros/Jovem Pan News

A Casan e a comissão de moradores da comunidade do Sapé, no Monte Cristo, acertaram os valores que a Companhia irá pagar aos atingidos pelo rompimento do reservatório. A definição ocorreu nesta quinta-feira (28), em reunião na sede da empresa no Estreito, região continental de Florianópolis.

As famílias atingidas receberão ao menos um salário mínimo regional, de R$ 1.521, conforme o número de pessoas. O acordo prevê uma a cota de um salário regional para até duas pessoas; 1,5 salário para famílias até três e dois salários para quatro ou mais familiares.

O pagamento inicia na próxima semana, mas será pago por etapas e destinado aos gastos de pronto. De acordo com o líder dos moradores, Fernando Azevedo, esse acerto foi importante aos atingidos.

“Uma etapa foi concluída com louvor. Só que ainda temos muitas coisas precisam ser construídas e decidimos hoje (quinta) nessa reunião, que vamos discutir quaisquer outros assuntos que entrar em pauta para nós ou para a Casan”, ressalta.

A Casan está encerrando os atendimentos de ressarcimento dos móveis, casas e veículos que foram perdidos com o rompimento. A intenção é que os pagamentos restantes sejam realizados até a primeira semana de outubro.

Na sequência, os moradores serão chamados novamente para discutir sobre os valores restantes das indenizações e até recálculo de bens perdidos.

Investigação

Os laudos técnicos da Companhia para apontar os fatores que levaram ao rompimento da célula 2 do reservatório, construído na comunidade do Sapé, devem ser entregues até o início de novembro.

A Casan desembolsou R$ 65 mil para realização desses estudos, que são independentes aos produzidos pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) e da Polícia Civil. Outro ponto criticado é o “sumiço” da empreiteira Gomes e Gomes, responsável pela construção.

“A empresa desapareceu, ainda que como disse o deputado Mario Motta há um endereço, mas a gente sabe que uma empresa é feita de pessoas e cadê essas pessoas? Esse é o fato, eles desapareceram” afirmou Moritz.




  • Invalid license, for more info click here
    Invalid license, for more info click here
    0%