
O Banco da Família liberou R$ 10,6 milhões no primeiro trimestre de 2025, um crescimento de 8,77% em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho positivo é atribuído tanto ao aumento no valor médio das operações quanto à maior procura por crédito para pequenos negócios. No período, o ticket médio superou R$ 8 mil – 23,89% a mais que em 2024.
Segundo a diretora de Mercado do Banco da Família, Elaine Amaral, o crescimento está ligado a uma mudança no perfil das operações. “Houve uma redução no crédito para capital de giro, tradicionalmente usado para despesas do dia a dia e situações emergenciais, e um aumento expressivo nos financiamentos voltados a investimentos mais estruturados, como compra de equipamentos, reformas e expansão de negócios”, afirma. Esse tipo de operação teve alta de 170%.
A alta da inflação também pode ter influenciado no aumento do ticket médio. “Muitos clientes buscaram crédito para preservar sua capacidade de compra e investimento”, diz a executiva.
Outro fator, acrescenta, foi o lançamento de linhas específicas para microempreendedores formais com mais de um ano de atividade e bom histórico de pagamento. Mesmo com o crescimento no valor das operações, a inadimplência se manteve sob controle, encerrando o trimestre em 4,46%. O índice representa uma queda em relação a 2023 (6,27%) e uma leve alta ante 2024 (4,16%).
Sobre o Banco da Família
Fundado em 1998 em Lages (SC), o Banco da Família atende clientes em mais de 300 cidades nos três estados do Sul do Brasil. Foi eleita a melhor instituição de microfinanças do Brasil e está entre as 5 melhores organizações do mundo no ramo das microfinanças, de acordo com o ranking da MicroRate (2024).
Com uma trajetória de mais de duas décadas, a instituição realizou aproximadamente 450 mil operações que impactaram mais de 1,8 milhão de pessoas, com a liberação de quase R$ 2,7 bilhões em recursos.