Um menino foi encontrado chorando após ser esquecido dentro de um ônibus escolar por cinco horas na cidade de Tijucas, na Grande Florianópolis. O incidente ocorreu nesta quinta-feira e deixou os pais do garoto extremamente preocupados e indignados.
De acordo com a mãe do menino, Mary, ela saiu para trabalhar às 6h e deixou o filho, Jorge Henrique, de seis anos, aos cuidados da avó, que o levou para a escola. No final do dia, ao buscar o filho na casa da avó, descobriu que ele não estava lá.
“A minha mãe manda eles para a escola bem certinho, cinco horas. Eu cheguei em casa e perguntei ao meu marido, ‘cadê o Henrique?’ Ele respondeu que o Henrique estava na casa da minha mãe. Fui até lá e ela me disse que o Jorge Henrique não estava lá. Aí comecei a ficar preocupada”, contou a mãe.
Desesperada, a mãe começou a ligar para o motorista do ônibus escolar, que inicialmente afirmou que o menino havia desembarcado no ponto de ônibus em frente ao posto de saúde. No entanto, após verificar as câmeras de segurança de uma vizinha, ficou claro que Jorge Henrique não havia desembarcado.
“Eu comecei a ligar e ele me afirmou numa única mensagem que o meu filho tinha desembarcado. Mas ele não desembarcou. Eu fui até a garagem da prefeitura e encontrei meu filho dentro do ônibus, chorando, no banco atrás do motorista. Ele estava ali, com medo e fome, por cinco horas”, relatou a mãe.
O motorista do ônibus e a monitora são acusados pela família de negligência. “O motorista afirmou algo que não aconteceu. Ele viu meu filho e mesmo assim deixou o ônibus. Isso é inadmissível. Meu filho estava no banco da frente, como eles não o viram?”, questionou a mãe.
O caso está sendo investigado pelas autoridades locais, e a família já anunciou que pretende processar o motorista e a empresa responsável pelo transporte escolar. “Meu filho passou por um grande trauma e queremos justiça”, finalizou a mãe.
Motorista e monitora são exonerados
O prefeito de Tijucas, Eloi Mariano Rocha, tomou as devidas providências com relação ao motorista e à monitora que não verificaram a presença de uma criança no ônibus, após o encerramento do expediente de quinta-feira (23) no transporte escolar.
Com informações de Jornal Razão.
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