O ex-meia André Moritz, 36 anos, campeão pelo Avaí em 2018, com longa carreira no futebol, foi o convidado do Pan News Esportes desta quinta-feira (27), na Jovem Pan News Florianópolis. Um papo descontraído sobre o futebol, sobre seus clubes do coração (Avaí e Fluminense) e também o encerramento de sua carreira, uma decisão difícil de tomar. Hoje, cuidando dos negócios, nem pensa em futebol e foi difícil, por exemplo, voltar ao estádio para ver um jogo do Avaí.
André Moritz é natural de Florianópolis e tem três irmãos que são médicos. O pai é Rogério Moritz, também médico. Mas ele enveredou pelo mundo da bola ainda muito jovem, nos tempos de escolinha com o professor Mesquita. E acabou no Internacional, de Porto Alegre, onde chegou ao profissional. Depois defendeu o Fluminense, seu clube do coração, onde foi campeão em 2007 contra o Figueirense.
“Graças a Deus sempre soube, com o apoio de minha família, investir bem o que ganhei com o futebol e hoje posso dizer que estou bem. Tenho uma vida tranquila ao lado da minha mulher e com bons projetos na área empresarial”, disse Moritz. O dia a dia é para o convívio familiar e os negócios, com reuniões diárias.
Lembrou de suas grandes passagens e de alegrias com o futebol. Uma delas é muito especial, a conquista pelo Crystal Palace, de Londres, campeão da segunda liga, em grande evento no antigo estádio de Wembley. “Foi algo maravilhoso e que ficou marcado na minha carreira. Até hoje eles reconhecem aquele grupo e recentemente fui chamado para comemorar aquele momento especial”, acrescentou.
A conquista do título da Copa do Brasil, com o Fluminense, em 2007, o acesso pelo Avaí em 2018 e o título estadual em 2019 foram outros momentos importantes em sua carreira. Para voltar ao Avaí teve que pensar bastante e abrir mão de valores mais elevados. “Mas o meu desejo de estar por aqui, perto da família, falou mais alto. Fiquei um ano e meio e foi muito bom. “Não posso reclamar de nada, o futebol só me deu alegria e satisfação”, completou.
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