Mais de 100 mil habitantes de Florianópolis não são atendidos com coleta e tratamento de esgoto

Foto: Casan/Divulgação

Segundo o Relatório de Indicadores Ambientais de Florianópolis,  65,25% da população da capital é atendida com coleta e tratamento de esgoto. A porcentagem restante – 34,75%- deflagra o alto índice de pessoas que não são atendidas. Cerca de 161.000 habitantes não têm coleta e tratamento regular na capital. O relatório também indica que o total de população urbana estabelecida em Florianópolis está em 492.730, 500 habitantes.

O saneamento básico está intimamente relacionado às condições de saúde da população, uma vez que a poluição decorrente do esgoto irregular pode desencadear a ocorrência de doenças, além de provocar danos ao meio ambiente e comprometer o abastecimento de água potável.

A ampliação do sistema de esgotamento sanitário Insular é um dos principais focos da Casan em Florianópolis. A ampliação da estação é atualmente a maior obra de saneamento de Santa Catarina, com investimento superior a R$ 140 milhões, financiados junto à Agência de Cooperação Internacional do Japão. 

O recorte da situação em Florianópolis é apenas um dentre outros cenários no estado. De acordo com dados do Painel do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), em 2020, apenas 26% do esgoto gerado dentro do território de Santa Catarina era coletado em redes públicas.

A situação do saneamento básico vai contra a proposta de universalização, aprovada ainda em 2020. O Governo Federal aprovou o Novo Marco Legal do Saneamento Básico. A meta é alcançar a universalização desse serviço até 2033, quando 99% da população brasileira deverá ter acesso à água potável, e 90% à coleta e tratamento de esgoto.




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