Na madrugada do dia 29 de novembro de 2016, o Brasil ficou ciente do trágico acidente aéreo que acabou vitimando 71 pessoas. Entre elas estavam atletas e membros da comissão técnica da Chapecoense, jornalistas, membros da tripulação e convidados, que viajaram para a Colômbia, onde aconteceria o jogo de ida da final da Copa Sul-Americana entre Chape e Atlético Nacional. O título da competição ficou como uma homenagem ao Verdão do oeste, decisão que teve o apoio do time colombiano.
Nesta segunda-feira (29), o verdão fará uma série de homenagens às vítimas na Arena Condá, às 19h, em Chapecó. O evento será gratuito, e a organização pede 1 kg de alimento não perecível ou um brinquedo para doação. Seis pessoas sobreviveram a tragédia: os jogadores Alan Ruschel, Neto e Jackson Follman, os tripulantes Erwin Tumiri e Ximena Suarez, além do jornalista Rafael Heinze, que faleceu em março de 2019, vítima de infarto.
Cinco anos depois, muitas famílias seguem desamparadas e sem indenização: nos Estados Unidos, país em que a LaMia – empresa da aeronave que sofreu a queda – possui contratos, a Justiça da Flórida ponderou que familiares das vítimas do acidente teriam direito a uma indenização de U$ 800 milhões, cerca de R$ 4 bilhões. Contudo, a condenação é de primeira instância e as seguradoras da empresa recorreram da decisão em Londres. Assim, o caixa destinado às famílias segue inviabilizado.
Nos anos seguintes ao acidente, a Chapecoense participou duas vezes da Libertadores e permaneceu na Série A até 2019, quando foi rebaixada. Em 2020, foi campeã da segunda divisão e neste ano está matematicamente rebaixada, na última posição.