Estado e setor privado discutem ações de prevenção à influenza aviária

Foto: Secom/Governo SC

O governo do estado reuniu o setor produtivo do agronegócio catarinense, nesta segunda-feira, (20), para discutir ações de prevenção à influenza aviária.  As ações buscam diminuir os prejuízos caso a doença chegue a algum outro estado brasileiro. O Brasil não possui nenhum caso registrado da doença.

“Temos que esgotar tudo que pudermos fazer. Estamos à disposição pro setor produtivo nos acionar. Porque o Estado tem feito o dever de casa. Estamos tomando todas as medidas de prevenção e temos os planos de ação”, disse o governador Jorginho.

A doença estava concentrada no Hemisfério Norte, com muitos casos da Influenza Aviária de alta patogenicidade (IAAP). Mais de 53 milhões de aves morreram ou foram abatidas nos Estados Unidos, o pior surto da história no país da América do Norte.

“Já temos mais 100 casos na Argentina. Estamos tentando com essas ações que não entrem aqui no Brasil. Na América do Sul, apenas Brasil e Paraguai não tem casos”, explica Celles Regina de Matos, presidente da Cidasc.

Foto: Secom/Governo SC.

São em torno de 1.050 profissionais na Cidasc, 58 postos fixos que operam 24h por dia 7 dias por semana. Além disso, os setores público e privado têm se reunido de 15 em 15 dias no Comitê Estadual de Sanidade Avícola discutindo novas ações e apresentando os esforços já realizados.

“O Governo do Estado de Santa Catarina puxa para ele a responsabilidade de buscar uma prevenção para que essa doença aviária não chegue ao Estado. Nós não temos nenhum caso, todas as verificações foram feitas, está mobilizada a Cidasc, a Epagri, a secretaria de Agricultura, a Defesa Civil, todos os órgãos públicos e entidades produtivas para estarmos todos conscientes da importância de fazermos a nossa parte”, disse o secretário da Agricultura, Valdir Colatto.

Entre as ações já feitas estão um evento simulado em que mais de 200 profissionais foram capacitados para atuação em emergências, proibição de competições do setor agropecuário com a presença de aves em feiras durante 90 dias e há meses estão proibidas visitas nas granjas, além da obrigatoriedade de quarentena para qualquer pessoa que trabalha no local e tenha viajado para algum país com registro da doença.

“Santa Catarina sempre tem dado exemplo nesse setor. Nosso produtor é muito disciplinado”, explica Zeferino Pedroso, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc).




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