Uma pesquisa realizada pelo Departamento de Projetos de Arquitetura e Engenharia e pela Secretaria de Mobilidade e Planejamento Urbano apontou que 74,5% dos entrevistados estão satisfeitos com as alterações realizadas no sistema viário do Campus Trindade e 18,4% não estão. As alterações, realizadas desde abril, impactaram positivamente o dia a dia de 55,3% dos participantes da pesquisa, realizada com o objetivo de compreender a percepção da comunidade acadêmica e da comunidade que vive no entorno do campus Trindade da UFSC quanto às mudanças. A pesquisa contou com 141 respondentes.
Entre as melhorias, estão a implantação de um corredor exclusivo para a linha UFSC Semidireto, ciclofaixas, sinalização de velocidade e de um novo ponto de ônibus, além de sinalização vertical e horizontal para a humanização do trânsito, com preferência a pedestres, ciclistas e usuários do transporte coletivo.
Com relação ao transporte coletivo, 63,8% dos respondentes disseram que o acesso ao ônibus da linha 185 (UFSC-Semidireto) ficou melhor com a alteração do trajeto. Os entrevistados também fizeram observações sobre a infraestrutura e acessibilidade do novo ponto de ônibus localizado na Praça da Cidadania, além de apontarem a necessidade de ampliação de linhas que liguem os bairros ao Campus Trindade.
Quanto à infraestrutura cicloviária, 83,7% dos respondentes afirmam que a criação de ciclofaixas nas principais vias do Campus contribuiu para a circulação de bicicletas. Os novos trechos dedicados à circulação proporcionaram que 53,2% dos respondentes se sentissem mais seguros para circular no local. Apesar disso, parte deles fez apontamentos sobre a necessidade de interconexão com a malha cicloviária municipal.
Já a sensação de segurança para circular a pé pelo campus aumentou para 67,4% dos respondentes, mas muitos relatam a necessidade de maior fiscalização no local, coibindo eventuais veículos motorizados que não obedecem a sinalização implantada. As maiores reclamações foram de pessoas que utilizam carro próprio e motocicletas, pois se sentiram prejudicadas por não ser mais possível cruzar o campus e haver uma redução no número de estacionamento nas vias internas ao campus.