Há 2 meses, as obras de revitalização do centro histórico de Florianópolis foram suspensas, por decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), até que a prefeitura chegue em um acordo com as entidades que entraram com pedido de interrupção. O projeto previa a substituição de partes do calçamento original, constituído por paralelepípedos, por outro tipo de pavimento, como o paver, nas ruas ao redor da Praça XV de Novembro. Com prazo para início da execução em 3 de janeiro, e com empresa licitada, o projeto foi questionado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) por falta de transparência.
Segundo Zena Becker, presidente do Floripa Sustentável, só será possível solucionar o impasse, entre prefeitura municipal e entidades, através de uma negociação clara e uma adequação do plano diretor. “A gente defende que o paralelepípedo deve ficar, mas não todo. Precisa alargar as calçadas e tirar parte dele. Ou seja, tem que ser feito um ajuste do projeto. Atendendo as necessidades de todo o pessoal da área cultural, que é justo, e atender aos anseios de todos os associados da CDL, que são os lojistas que estão ali, e que precisam demais dessa reforma”.