A Justiça de São Paulo determinou a quebra do sigilo de 233 perfis de redes sociais que acusaram o influenciador digital Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, de pedofilia. A decisão, publicada na última terça-feira (12), atende a um pedido da defesa do influenciador e tem como objetivo identificar os autores das postagens para que respondam por crimes de calúnia e difamação.
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As acusações surgiram após Felca publicar, no dia 6 de agosto, um vídeo denunciando perfis que promoviam a sexualização de crianças e adolescentes na internet. Em seguida, diversos usuários passaram a atacá-lo com a falsa imputação.
Com a decisão judicial, as plataformas digitais deverão fornecer dados como número de IP e outras informações que permitam a qualificação dos responsáveis.
A defesa do influenciador propôs um acordo extrajudicial: aqueles que se retratarem publicamente e doarem R$ 250 para uma instituição de caridade não serão processados. Cerca de 80 pessoas já aceitaram a proposta. Felca afirmou que todo o valor arrecadado, inclusive nas ações judiciais contra quem não aceitar o acordo, será destinado a entidades beneficentes.
A repercussão do caso reacendeu o debate sobre a exploração infantil online e impulsionou discussões sobre novos projetos de lei voltados ao combate desse tipo de crime.
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