
Mais dois suspeitos pelo homicídio quádruplo de quatro jovens em São João Batista, na Grande Florianópolis, foram presos na segunda-feira (28). De acordo com a Polícia Civil, os homens, de 39 e 29 anos, já eram procurados pelo crime e se entregaram em uma delegacia de Taquaras, no Rio Grande do Sul. Executores e destruidores dos corpos.
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Em 17 de maio, as vítimas foram torturadas, executadas, desmembradas e carbonizadas. O crime fez com que São João Batista registrasse a maior alta de assassinatos no Estado entre janeiro e maio.
Conforme a investigação, os dois suspeitos presos na segunda foram apontados como responsáveis por executar e destruir os corpos. No início de julho, o homem apontado como o suspeito de executar os jovens foi preso em Barra Velha, no Litoral Norte. Além dele, um dos suspeitos seria o mandante do crime e outro, o dono do veículo incendiado.
Ao todo, seis pessoas foram apontadas como suspeitas de participação no assassinato — uma delas segue foragida. A sexta suspeita é apontada como a “assistente” do homicídio quádruplo dos jovens carbonizados. Ela teria dado apoio aos suspeitos e os levado ao local do incêndio.
Jovens carbonizados foram torturados antes de execução
O crime foi descoberto após moradores ouvirem gritos e uma explosão na Estrada Municipal Timbezinho por volta das 21h43 de 17 de maio. As quatro vítimas foram encontradas com os corpos carbonizados em um Corsa Classic. Uma estava deitada no banco traseiro do carro e as outras três dentro do porta-malas.
As mortes, segundo a Polícia Civil, ocorreram em um local diferente de onde os corpos dos jovens carbonizados foram encontrados. O endereço fica a cerca de dois quilômetros de distância, também no bairro Timbezinho, próximo a uma casa conhecida por ser um ponto de tráfico de drogas.
Ao que tudo indica, os corpos carbonizados foram desmembrados, não se sabe ao certo em que momento da violência — se antes, ou após as execuções.
A investigação, liderada pelo delegado Cristiano Sousa, aponta que o quádruplo homicídio dos jovens carbonizados foi motivado por um acerto de contas relacionados ao tráfico de drogas. É possível que Tieisson, que era um dependente químico, estivesse no lugar errado e na hora errada.