O papel do rádio em tempos de redes sociais e inteligência artificial

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Foto: Imagem Ilustrativa/Internet

Com mais de um século de existência no Brasil, o rádio segue sendo um dos meios de comunicação mais acessíveis e presentes na rotina da população. Mesmo com o avanço das redes sociais, da internet e da inteligência artificial, ele continua relevante, agora em formatos expandidos, com novos recursos e integração digital.

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Adaptação às novas plataformas

Nos últimos anos, rádios em todo o país passaram a adotar estratégias multiplataforma. Além da transmissão tradicional por AM e FM, emissoras migraram para o ambiente digital, com lives no YouTube, podcasts, boletins em redes sociais e aplicativos próprios.

A presença em múltiplos canais tem permitido alcançar novas audiências e manter a relevância em um cenário cada vez mais competitivo e fragmentado. Muitos programas agora disponibilizam o conteúdo sob demanda, em formatos adequados ao consumo digital.

Inteligência artificial no setor

O uso de inteligência artificial também vem crescendo na produção de conteúdo radiofônico. Algumas emissoras utilizam ferramentas para geração automática de roteiros, leitura de notícias com vozes sintéticas e organização de grades de programação.

Apesar do avanço tecnológico, o uso de IA no rádio ainda está em fase de testes e adaptação, com foco em automação de processos operacionais, e não necessariamente na substituição de apresentadores.

Alcance nacional e regional

Dados da Kantar IBOPE Media indicam que o rádio atinge cerca de 83% da população brasileira, sendo consumido principalmente em casa, no carro e pelo celular. Além das grandes redes nacionais, emissoras regionais mantêm forte presença nos municípios, com foco em noticiário local, serviços públicos e divulgação de eventos comunitários.

Esse vínculo regional é apontado como um dos fatores que sustentam o alcance do rádio, inclusive em locais com acesso limitado à internet ou outros meios.

Podcast como extensão

O crescimento dos podcasts impulsionou a transformação de programas de rádio em conteúdos de áudio sob demanda. Várias emissoras adotaram o modelo como complemento à programação ao vivo, permitindo que o ouvinte escolha o horário e a plataforma para acompanhar os conteúdos.

Segundo levantamento do Datafolha, o Brasil está entre os países que mais consomem podcasts no mundo — e muitos dos conteúdos mais ouvidos têm origem em programas tradicionais de rádio.




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