A comunidade Frei Damião, localizada entre os municípios de Palhoça e São José, será o cenário de um mutirão gratuito de castração de cães e gatos no sábado, dia 26 de julho. A iniciativa, promovida por voluntários, protetores independentes e lideranças da causa animal, busca enfrentar a crescente superpopulação de animais e os riscos à saúde pública associados à falta de controle populacional.
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O mutirão surge como resposta direta à redução dos programas municipais de castração nas duas cidades. Em 2025, sob gestões reeleitas, São José cortou pela metade o número de castrações realizadas mensalmente, passando de 600 para pouco mais de 300. Já em Palhoça, o número caiu de 500 para 400 procedimentos mensais.
“Os animais estão pagando o preço pela omissão das prefeituras. Não podemos mais aceitar que a falta de investimento em políticas essenciais de castração leve a tal nível de sofrimento”, afirma o empresário Francisco Luis Koch, um dos coordenadores da ação.
Além de Francisco, o mutirão conta com o apoio da vereadora Priscila Fernandes, reconhecida por sua atuação na defesa dos direitos dos animais na Grande Florianópolis, e de coletivos como o Proteção Unida e 4Patas1Lar. A participação de ativistas locais reforça o caráter solidário e colaborativo da mobilização.
Como participar?
Moradores das comunidades do Frei Damião e do Brejaru interessados em castrar seus animais devem fazer um cadastro prévio obrigatório pelo número (48) 98402-1382. O atendimento será gratuito e contará com toda a estrutura veterinária necessária, incluindo os cuidados pós-operatórios.
Para ampliar o alcance do mutirão, está em andamento uma campanha de arrecadação. Cada real doado será dobrado pelo empresário Francisco Luis Koch, o que aumenta significativamente o número de animais que poderão ser atendidos. As doações podem ser feitas via PIX pela chave: castrafrei@protecaounida.com.br.
“Essa é uma forma de mostrar que a sociedade não fica parada diante dos desafios. Cada doação, cada voluntário, cada animal castrado é um passo contra o abandono e o sofrimento”, completa Francisco.
A ação reforça o papel da sociedade civil diante da ausência de políticas públicas eficazes e pretende servir de exemplo para que gestores retomem o investimento em medidas essenciais de bem-estar animal.
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