O Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis) anunciou que os servidores públicos da Capital ficarão em greve por tempo indeterminado. Uma assembleia iniciada às 13h, desta quarta-feira (08), na praça Tancredo Neves no centro da cidade, mobilizou servidores de diversos serviços públicos, como professores, além de funcionários da Comcap (Companhia de Melhoramentos da Capital), que haviam deflagrado greve durante a manhã.
Entre as reinvindicações, estão pedidos de valorização salarial, cumprimento de planos de carreira e fim de terceirizações. O presidente do Sintrasem, Rene Monaro, afirmou que a prioridade do sindicato é negociar com a prefeitura. “Vamos apresentar para o governo que estamos dispostos a negociar. Agora, depende do governo confirmar uma mesa para a gente poder negociar”. A Prefeitura de Florianópolis já entrou com uma ação pedindo a ilegalidade da greve, segundo o procurador-geral de Florianópolis, Rafael Poletto. “Sobre o ponto de vista legal, o sindicato está descumprindo acordo que firmou em setembro de 2021”.
Serviços de saúde, educação e de coleta de lixo ficarão prejudicados. Centros de atendimento devem ter as atividades suspensas, e a situação da vacinação contra a Covid-19 ainda é incerta. As aulas da rede municipal de educação, que começariam hoje, também ficarão suspensas. O prefeito Gean Loureiro (DEM), através de uma rede social, avaliou que “o sindicato esperou o primeiro dia de aula em Florianópolis para decretar greve”. Também classificou ou sindicalistas como “profissionais do caos”. Gean anunciou que para a coleta de lixo, as regiões onde operam empresas privadas segue normalmente, mas para os locais cobertos pela Comcap, um chamamento público já está sendo feito para novas empresas.
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