Leitura na infância: base para aprendizado, pensamento crítico e desenvolvimento pessoal

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Foto: Imagem Ilustrativa/Freepik

A leitura na infância vai muito além de um passatempo: ela é um dos pilares mais importantes para o desenvolvimento educacional e pessoal das crianças. Diversas pesquisas acadêmicas e experiências pedagógicas já demonstraram que o contato com os livros desde os primeiros anos de vida tem impacto direto no desempenho escolar ao longo dos anos, e, muitas vezes, por toda a vida.

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Leitores precoces, aprendizes mais preparados

Dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), cruzados com avaliações educacionais como a Prova Brasil, mostram que estudantes com acesso a livros e leitura em casa apresentam notas mais altas em português e matemática. Isso ocorre porque a leitura desenvolve a capacidade de interpretar problemas, organizar ideias e raciocinar com mais clareza, competências exigidas em todas as disciplinas escolares.

O estímulo ao hábito de leitura na infância também contribui para a autonomia do estudante, já que ele aprende a buscar respostas, investigar temas de interesse e formar opinião. “Ler desde cedo é como dar uma lente mais nítida para a criança enxergar o mundo”, resume a psicóloga educacional Rita Nogueira.

O papel da família e da escola

O incentivo à leitura deve começar em casa, mesmo antes da alfabetização. A leitura compartilhada — quando um adulto lê para a criança — é uma prática poderosa que estimula a imaginação, a escuta ativa e a curiosidade. “Não é preciso esperar a criança aprender a ler sozinha. Contar histórias, mostrar ilustrações e conversar sobre os livros já é uma forma eficiente de plantar essa semente”, explica Luiza.

Na escola, projetos de leitura que vão além da obrigação curricular são fundamentais. Clubes do livro, contação de histórias e bibliotecas escolares acessíveis e atrativas contribuem para que o ato de ler seja prazeroso, e não apenas uma tarefa escolar.

Efeitos a longo prazo

Os benefícios da leitura não se limitam à infância. Pesquisas em neurociência indicam que crianças leitoras tendem a desenvolver maior conectividade entre regiões cerebrais ligadas à linguagem e à memória — capacidades que influenciam diretamente o desempenho em exames, vestibulares e até no mercado de trabalho.

Além disso, adultos que leem com frequência apresentam melhor raciocínio lógico, maior capacidade de argumentação e tomada de decisão, competências cada vez mais valorizadas em um mundo em constante transformação.

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Fomentar o hábito da leitura na infância é um investimento de longo prazo. Seja por meio de livros físicos, histórias digitais ou atividades lúdicas, o importante é tornar a leitura algo presente e prazeroso no cotidiano das crianças. Com isso, não só a vida escolar melhora — mas também as oportunidades, os relacionamentos e a capacidade de enfrentar o mundo com mais criticidade e sensibilidade.




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