A economia de Santa Catarina segue em recuperação, impulsionada principalmente pelos setores industrial e de serviços. O Estado cresceu 4,7% nos últimos 12 meses até setembro de 2024, impulsionada pelo avanço nos setores de serviços (+5,5%) e indústria (+6,3%), enquanto a agropecuária enfrentou retração (-7,3%) devido a condições climáticas adversas.
O crescimento do emprego e da renda no mercado interno brasileiro, aliado ao desempenho positivo de algumas exportações estaduais, tem favorecido a retomada da atividade industrial. Segmentos como alimentação e bebidas, têxteis e vestuário, além de eletrodomésticos da linha branca, destacam-se nesse movimento.
A construção civil e a indústria automobilística também têm impactado positivamente setores locais, como o de minerais não metálicos, autopeças e metalurgia. Além disso, o aumento das exportações de motores elétricos e madeira tem dado fôlego extra a esses segmentos. O efeito cascata beneficia ainda indústrias de embalagens e máquinas e equipamentos, voltadas à expansão da produção.
No setor de serviços, o maior da economia catarinense, o crescimento acelerou ao longo do ano. Após um período de acomodação devido à base alta de comparação do pós-pandemia, o setor voltou a ser destaque na geração de empregos. Entre as atividades acompanhadas na estimativa do PIB estadual, o transporte liderou o crescimento, com alta de 8,3%, seguido pelo comércio, que avançou 7,4%.
Por outro lado, a agricultura catarinense retraiu na safra 2023/24. Excesso de chuvas, de nebulosidade ou por calor excessivo ao longo do ciclo produtivo levaram a queda de produtividade de diversas culturas como soja, milho, arroz, fumo, feijão e cebola. A produção pecuária continua crescendo. Foi o sexto ano consecutivo de alta na pecuária. Cresceu a produção de frangos cresceu e a de suínos.