O Campeonato Catarinense de 2025 inicia no dia 18 de janeiro, termina dia 22 de março, terá 14 datas e mudanças na fórmula de disputa. As decisões foram tomadas no Conselho Técnico realizado nesta terça-feira (19), em Balneário Camboriú, com a presença dos representantes das 12 equipes da competição. Tivemos discussões em cima das fórmulas apresentadas pela Federação Catarinense de Futebol (FCF) e clubes. O achatamento do calendário apresentado pela CBF e a impossibilidade de o Criciúma iniciar a disputa em 11 de janeiro motivou o adiamento do início da competição.
A primeira fase terá turno único com as 12 equipes. Os quatro mais bem colocados farão a fase semifinal em jogo único, primeiro contra o quarto e segundo contra o terceiro, com mando de campo dos primeiros. Em caso de empate, a vaga será definida nos pênaltis. Os finalistas farão jogos de ida e volta para se conhecer o campeão Catarinense de 2025. Em caso de empate no placar agregado, o campeão será ao time de melhor campanha. Os dois últimos na fase de classificação serão rebaixados. Cabe lembrar que a atual fórmula previa a classificação de oito equipes e a fase de mata mata para chegar ao campeão.
Outra definição no Conselho Técnico foi a disputa da Recopa Catarinense durante os jogos da primeira fase entre o Criciúma, campeão catarinense e o Concórdia, campeão da Copa do Brasil. O confronto vale os pontos para o Estadual e o título da Recopa. Em caso de empate, decisão nos pênaltis. Participam do Catarinense 2025 os seguintes clubes: Avaí, Barra FC, Brusque, Caravaggio, Concórdia, Chapecoense, Criciúma, Figueirense, Hercílio Luz, Joinville, Marcílio Dias e Santa Catarina.
A classificação das equipes para a Série D do Brasileiro 2026 não sofrerá alteração, ou seja, três vagas para os mais bem colocados que não disputam as Séries A, B e C do Brasileiro de 2026. Santa Catarina segue com três vagas na Copa do Brasil, sendo duas para Campeão e Vice e a terceira para o Campeão da Copa Santa Catarina. O VAR segue o modelo deste ano, ou seja, quem quiser VAR em seu jogo pode pedir, dividindo a despesa ou pagando sozinho se não tiver acordo. A partir da semifinal e final todos os jogos tem VAR e a FCF banca a despesa.
O presidente Rubens Angelotti, presidente da Federação Catarinense de Futebol, comandou o Conselho Técnico. Participaram ainda o secretário-geral da FCF, Cláudio Gomes, o procurador jurídico Rodrigo Capella e o diretor de competições Carlos Crispim. Na mesa de comando do Conselho ainda estiveram Kleber Lúcio Gil, comandante da arbitragem e o presidente do TJD, Mário César Bertoncini.