Polícia Militar emite nota sobre homem morto por policiais no Norte da Ilha

Polícia Militar emite nota sobre homem morto por policiais no Norte da Ilha
Guilherme será sepultado nesta sexta-feira | Foto: Facebook/Reprodução

A Polícia Militar de Santa Catarina se manifestou no começo da noite de quinta-feira (17), por meio de uma nota oficial, a respeito da morte de um morador do Norte da Ilha, ocorrida no começo da manhã, no bairro Rio Vermelho. Guilherme Jockyman, de 31 anos, levou dois tiros no peito após aparentemente apresentar delírios e alucinações.

No documento, emitido pelo 21º Batalhão da PM, informa que a Polícia foi acionada para prestar apoio ao Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) em uma situação envolvendo uma pessoa em surto psicótico.

A nota revela que a equipe do Samu foi recebida a pedradas e precisou recuar até a chegada dos policiais. “Diante da situação crítica, foi solicitado apoio policial para garantir a segurança da equipe e possibilitar um atendimento adequado”, explica a PM.

“Informações preliminares indicam que o homem em surto estaria de posse de duas armas brancas (faca) e, no momento da abordagem, teria investido contra a guarnição militar, tendo sido empregado o uso de força letal, resultando no seu óbito”, prosseguiu o texto.

A PM concluiu informando que o 1º Comando Regional instaurou um Inquérito Policial para apurar as circunstâncias que envolveram o atendimento da ocorrência.

Vítima sofria de depressão

Familiares da vítima contaram que Guilherme sofria de depressão e fazia tratamento com medicamentos. Ainda durante a madrugada, ele tentou cometer suicídio usando uma faca e remédios controlados, mas foi impedido pelo pai e pelo irmão.

No entanto, ainda alterado, conseguiu sair da casa às 5h. Uma irmã de Guilherme contou que acionou o Samu, mas foi orientada a chamar a Polícia. Eles relatam que a viatura da PM atingiu o rapaz, que caiu no chão, mas voltou a ficar em pé e foi atingido por dois tiros no peito.

A família Jockyman veio de Porto Alegre residir em Florianópolis em 2022. Guilherme era pai de uma menina de cinco anos e trabalhou como gerente no Banco Itaú até 2022, quando passou a trabalhar como analista de investimentos bancários, se alternando entre Florianópolis e São Paulo.

Ele será sepultado na manhã desta sexta-feira (18), no Cemitério Municipal do Itacorubi, em Florianópolis.




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