Ministério Público investiga denúncias de irregularidades na venda de gás de cozinha na Capital

Ministério Público investiga denúncias de irregularidades na venda de gás de cozinha na Capital
Foto: MPSC/Divulgação

Após receber denúncias sobre supostas irregularidades praticadas por empresas de revenda de gás liquefeito de petróleo, o popular gás de cozinha, o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), por meio da 29ª Promotoria de Justiça da Capital, organizou uma força-tarefa composta pela Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros Militar, a ANP (Agência Nacional do Petróleo) e o Procon Municipal de Florianópolis, com o objetivo de apurar os fatos relatados.

Dos três pontos de venda fiscalizados, um foi interditado por falta de autorização da ANP para funcionamento, e outros dois foram autuados pela prática de propaganda irregular.

De acordo com o promotor de Justiça da área do consumidor, Wilson Paulo Mendonça Neto, a 29ª PJ da Capital havia instaurado um procedimento administrativo e um inquérito civil para apurar a venda irregular de gás de uma empresa situada na Lagoa da Conceição.

Na sequência, foram realizadas reuniões preliminares com os demais órgãos de fiscalização envolvidos, desencadeando a criação de uma força-tarefa voltada a fiscalizar alguns pontos de venda previamente mapeados.

“Essas foram as primeiras fiscalizações de outras que virão. O objetivo é verificar a regularidade de estabelecimentos que vendem gás GLP, em relação às normas legais que dizem respeito à necessidade de cuidados especiais para esse tipo de procedimento. Assim como ocorreu hoje, na ausência dos alvarás, será feita a interdição do local para a devida regularização. É importante destacar a participação fundamental dos órgãos parceiros nesta iniciativa”, ressaltou.

O promotor de Justiça destaca, ainda, que o GLP vendido em desacordo, em situação irregular, sem autorização da ANP, também pode configurar infração penal e crime previsto no artigo 1º da Lei 8.176/91.

Segundo ele, a revenda irregular de derivados de petróleo representa crime contra a ordem econômica. Mendonça Neto revela que serão tomadas providências no âmbito civil, por meio do inquérito civil instaurado pela 29ª PJ.

O MPSC também procederá a análise das distribuidoras responsáveis pelo fornecimento do insumo aos locais sem autorização.




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