Cartilha sobre feminicídio produzida por equipe da UFSC será entregue a policiais civis de Santa Catarina

Cartilha sobre feminicídio produzida por equipe da UFSC será entregue a policiais civis de Santa Catarina
Foto: Imagem Ilustrativa/Freepik

Um grupo de pesquisadores da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) realizou uma extensa pesquisa, em parceria com a PCSC (Polícia Civil de Santa Catarina), coletando dados de homicídios femininos e feminicídios no Estado.

Os dados foram extraídos de inquéritos policiais nos anos de 2018, 2019 e 2020. Ao todo foram coletados 276 procedimentos investigativos de homicídios de mulheres, sendo 142 de feminicídios e 134 de homicídios simples.

Também foram realizadas 20 entrevistas semi-estruturadas com delegados de polícia das diferentes regiões de Santa Catarina. O trabalho teve a colaboração de delegados, psicólogos, escrivães e agentes de polícia.

A finalização da pesquisa resultou na publicação de dois livros e uma cartilha destinada aos policiais civis que trabalham diretamente na investigação de feminicídio. O documento explica as diferenças entre feminicídio e homicídio comum, apresenta a lei do feminicídio e o que são os crimes em razão de gênero referidos na Lei.

O lançamento oficial da cartilha será nos dias 15 e 16 de outubro, na Academia da Polícia Civil de Santa Catarina (Acadepol), em Canarvieiras, Florianópolis. Durante o evento as cartilhas serão entregues aos profissionais da PC/SC.

A equipe de pesquisadores é composta pelos professores do Programa de Pós-graduação em Psicologia (PPGP/UFSC) Adriano Beiras e Andréia Isabel Giacomozzi, pelas doutorandas Verônica Bem dos Santos e Maiara Leandro e pela recém-doutora em Psicologia Camila Maffioleti Cavaler. A pesquisa também teve a participação de duas bolsistas de Iniciação Científica que colaboraram para a coleta de dados e escrita dos resultados.

O professor Adriano é coordenador do Núcleo MARGENS – Modos de Vida, Família e Relações de Gênero, e a professora Andreia integra o Laboratório de Psicologia Social da Comunicação e Cognição (LACCOS).

A pesquisa foi resultado de uma parceria entre os dois núcleos, que vêm se dedicando ao tema da violência contra as mulheres, em suas diferentes formas de manifestação.




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