Governadora em exercício inicia 1ª ação para um Plano Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres

Governadora em exercício inicia 1ª ação para um Plano Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres
Foto: Richard Casas/GVG

A governadora de Santa Catarina em exercício, Marilisa Boehm, iniciou a primeira ação para que as catarinenses tenham um Plano Estadual de Políticas Públicas. Em uma reunião com técnicas da SAS (Secretaria da Assistência Social, Mulher e Família), Marilisa pediu a elaboração de um diagnóstico sobre a situação das mulheres que vivem no estado.

“Essa reunião é muito importante para podermos ter um Plano Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres, que é algo de suma importância para Santa Catarina. Mas ficou claro que nós precisamos antes ter um diagnóstico amplo sobre a situação das catarinenses, um estudo que cada setor do governo pode colaborar”, disse Marilisa.

A governadora em exercício citou como exemplo as secretarias de Saúde, Educação e Segurança Pública e a Udesc, além de outras universidades, como parceiras imediatas da iniciativa. Segundo ela, são instituições com capilaridade em todo o território catarinense e forte contato com a população, algo que facilitaria muito a realização do estudo.

O diagnóstico precisa, por exemplo, apontar a quantidade de mulheres, quais são as demandas por faixa etária e questões étnicas e sociais, pois Santa Catarina tem mulheres negras, indígenas, quilombolas e migrantes de outros estados e países.

“E cada grupo tem suas particularidades que precisam ser observadas e atendidas. A partir dos dados apurados, será possível criar políticas específicas para todas elas”, afirmou a governadora em exercício.

Para a secretária designada da Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família, Luciane dos Passos, a importância do plano é indiscutível.

“A gente precisa então é ter a elaboração, a conversa, o planejamento, com a coordenação da SAS. Mas também sabemos que são pautas em relação à violação de direitos e outras questões que perpassam por outras políticas públicas. Então esse plano deve ser construído, como a governadora colocou muito bem, de uma forma intersetorial. Nele será colocado o papel de cada política pública em relação às demandas das mulheres do nosso Estado”, comentou.




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