Vereador e servidores públicos da Capital são alvos da 3ª fase da Operação Presságio

Vereador e servidores públicos da Capital são alvos da 3ª fase da Operação Presságio
Foto: Paulo Mueller/ Reprodução/

A Polícia Civil realizou na manhã desta sexta-feira (28) à terceira fase da Operação Presságio, que investiga desvios de recursos públicos em Florianópolis. Dentre os alvos está um vereador da Capital e um servidor da Câmara de Vereadores.

Segundo o apurado, são cumpridos 26 mandados de busca e apreensão, além de seis pedidos de afastamento das funções. Uma secretaria municipal também estaria dentre os endereços da ofensiva.

A Operação Presságio teve início com a investigação dos crimes ambientais de poluição e instalação de atividade potencialmente poluidora sem licença ambiental, ocorrido no terreno adjacente à Passarela Nego Quirido, durante a greve da autarquia municipal Comcap (janeiro/2021), além de crimes contra a administração pública

A ofensiva investiga ilegalidades cometidas em repasses de verbas da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esporte de Florianópolis, por meio de contratos de fomento, para uma instituição não governamental. Entretanto, a investigação aponta que os valores eram destinados ao enriquecimento ilícito dos investigados.

Edmilson Carlos Pereira Júnior, conhecido como Ed Pereira, é o ex-titular da pasta, e foi apontado, pela Polícia Civil, como um dos integrantes do esquema. Além dele, outras três pessoas estão presas por participação nos desvios.

Nesta terceira fase, a investigação orbita sobre fatos semelhantes aos investigados na fase anterior, resultando na ampliação do número de pessoas investigadas, que aparentemente fazem parte do mesmo grupo criminoso, entretanto, identificou-se uma segunda secretaria municipal, supostamente envolvida no esquema.

Alguns alvos ainda são servidores públicos, que apesar de operarem no esquema criminoso, permaneceram ocupando cargos públicos comissionados e terceirizados, inclusive, foram remanejados de cargos após a deflagração da primeira fase da operação.

Em nota, a Câmara de Florianópolis afirma que trata-se de ação de um servidor da Câmara, porém, as ações não teriam nenhuma relação com a Câmara. Confira a nota oficial:

“A Câmara Municipal de Florianópolis vem por meio desta se pronunciar sobre operação da Polícia Civil que aconteceu nesta manhã (28), com diligências na Prefeitura e Câmara de Florianópolis.

De acordo com informações públicas, trata-se de ação de um servidor da Câmara, porém, as ações não teriam nenhuma relação com a Câmara.

O Legislativo está auxiliando em tudo o que está ao seu alcance e segue à disposição para colaborar no que for necessário.

Câmara Municipal de Florianópolis”. 




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