Os servidores municipais deflagraram greve em Florianópolis nesta quarta-feira (12), com paralisação nos serviços de saúde e educação. Os servidores da Capital exigem que o prefeito Topázio Neto cumpra o acordo firmado na greve realizada em março.
O acordo judicial que encerrou a greve de março previa o reajuste da inflação de 3,23% aos trabalhadores da prefeitura, além da convocação de servidores municipais em diversos setores.
A Prefeitura prometeu chamar mais de 300 professores concursados e um profissional a mais nos NEIMs (Núcleos de Educação Infantil Municipais) para atender os bebês do G1.
Já na saúde, foi acordado que 75 novos trabalhadores seriam chamados e um novo concurso público para médicos, técnicos de enfermagem e agentes de saúde seria realizado.
Os servidores municipais, representados pelo sindicato Sintrasem, estavam em estado de greve desde 4 de junho e aprovaram a paralisação por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira se Topázio não cumprisse o combinado.
“O descumprimento do acordo coletivo dos trabalhadores da Prefeitura de Florianópolis (PMF) não é só um desrespeito com a categoria, mas com toda a cidade que depende e acessa o serviço público!”, publicou o sindicato.
A prefeitura, porém, afirmou em nota que dialogou com o Sintrasem na terça-feira (11) e enviou uma proposta, enquanto o sindicato diz que nenhum ofício chegou e que qualquer proposta será avaliada na assembleia desta quarta-feira, às 13h30.
Escolas municipais fechadas:
- E.B.M. Maria Tomázia Coelho – Santinho
- NEIM Zilda Arns Neumann, fechada a partir de amanhã (13/6) – Carianos
Escolas municipais com atendimento parcial:
- NEIM Professora Antonieta de Barros – Vila Aparecida
- NEIM Poeta João da Cruz e Sousa – Campeche
Postos de Saúde
- Centro de Saúde Agronômica – portões de fechados;
- Centro de Saúde Trindade – porta aberta, mas somente para informar a greve.