A Prefeitura de Florianópolis inaugura mais um curso profissionalizante para os acolhidos da Passarela da Cidadania. O projeto “Passarela da Moda”, em parceria com a ONG Passarela com Propósito, oferece curso com corte, modelagem, costura, crochê e tricô, a partir do apoio do curso de Moda, da Udesc (Universidade Estadual de Santa Catarina).
Entretanto, uma novidade: o curso trabalha o emocional dos participantes com parceria da Febracis, escola de negócios e atendimentos do Sebrae sobre empreendedorismo.
As salas de costura e palestra sediarão boa parte das aulas. No local, há ainda um brechó solidário com dois propósitos: quem quiser comprar lá terá o dinheiro revertido às pessoas em vulnerabilidade social e os próprios participantes podem pegar roupas do brechó para entrevistas de emprego depois de concluírem a formação profissional.
“A ideia é trabalharmos o emocional dos participantes com o apoio das instituições de empreendedorismo e mostrar que existem caminhos”, explica o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto.
“Depois de incentivar a mudança, diversos cursos são oferecidos para capacitação teórica e prática. Essa é mais uma das medidas da Assistência Social para a saída destas pessoas da vulnerabilidade”, complementa.
O projeto “Passarela da Moda” começa com o trabalho emocional dos acolhidos, em seguida, o Sebrae traz informações de empreendedorismo e como se tornar um empreendedor. Depois disso, o curso de moda começa.
Este formato foi pensado para garantir a permanência dos participantes. Serão em torno de 120 pessoas impactadas na primeira fase do projeto. Além do curso inaugurado, o Centro de Formação Profissional já oferece curso de cabeleireiro, manicure e pedicure, em parceria com o Senac.
A presidente da ONG Passarela com Propósito, Silvana Comin, explica que são diversos conteúdos, cada palestra diferente da outra e todas trazendo mais autoestima, mais autorresponsabilidade e com objetivo de recuperar estas pessoas que perderam a identidade e são tão importantes para nossa sociedade. “É um resgate humano para, em seguida, resgatar o profissional daquela pessoa”, comenta.