O Governo de Santa Catarina decretou emergência em saúde pública por conta da situação da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Estado. O aumento do número de internações em decorrência da doença, que tem provocado superlotação nos centros de atendimento, motivou a decisão, que foi publicada em edição extra do Diário Oficial desta segunda-feira (29).
O decreto nº 574 declara a existência de “situação anormal” e prevê ações para fins de prevenção e enfrentamento da doença. De acordo com a nota, indicadores apontam um aumento elevado no número de internações nos leitos de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) neonatal, pediátrica e adulto por conta da SRAG.
Esse tem sido um dos motivos para a superlotação das unidades de saúde, registrada recentemente em diferentes regiões de Santa Catarina, o que representa risco sanitário para a população.
O decreto autoriza que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) requisite bens e serviços de entidades privadas e edite normas complementares relacionadas à situação de emergência, regulando questões específicas de sua competência.
O documento entrou em vigor a partir da publicação e tem validade de 180 dias, período em que as ações devem ser implementadas e executadas.
O que é a Síndrome Respiratória Aguda Grave?
De acordo com a Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina), a Síndrome Respiratória Aguda Grave abrange casos de SG (síndrome gripal) que se agravam e comprometem a função respiratória do paciente.
Na maioria dos casos, há necessidade de hospitalização. Vírus respiratórios, como os da gripe (Influenza A e B), Vírus Sincicial Respiratório, como o da Covid-19 (SARS-COV-2), bactérias, fungos e outros agentes podem causar a síndrome.