Professores de escolas estaduais entraram em greve em Santa Catarina na terça-feira (23) para reivindicar demandas como novo concurso público, reajuste salarial e garantia da hora-atividade, segundo informações do sindicato que representa a categoria.
A SED (Secretaria de Estado de Educação) afirma que ainda avalia os impactos da mobilização nas 58 unidades do Estado e a quantidade de profissionais que aderiram à paralisação.
O Sinte (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina) acredita que a adesão esteja em 30%.
Em entrevista coletiva, o secretário de Estado da Administração, Vânio Boing, afirmou que o Governo de Santa Catarina está disposto a retomar as negociações com os profissionais da Educação que declararam greve, assim que as atividades forem retomadas normalmente nas escolas estaduais.
Para dar prosseguimento às conversas, o secretário recebeu os líderes da categoria, que optaram por seguir convocando os servidores para a paralisação.
Boing explica que, das quatro reivindicações feitas pelos servidores, três já foram atendidas no final de 2023, quando o Governo do Estado anunciou o maior concurso da história da Educação de Santa Catarina, aumentou o valor do vale-alimentação e revogou a cobrança de 14% dos servidores inativos. A principal reivindicação, contudo, seria a descompactação do plano de cargos e salários.