O Avaí tinha como principal objetivo chegar à final do Catarinense e garantir ao menos uma vaga na Copa do Brasil em 2025. Porém, a equipe dirigida pelo técnico Barroca não foi bem na semifinal diante do Brusque, e não conseguiu vencer o adversário.
Derrota na Arena Joinville por 2 x 0, onde o Brusque mandou o jogo de ida, e empate melancólico no Estádio da Ressacada, diante de 12.810 torcedores no último sábado. O Avaí abriu o marcador com Pedrinho a 20 segundos de partida, mas não soube aproveitar a instabilidade do adversário para reverter o placar.
O torcedor deixou o Estádio bastante frustrado, bem antes de a partida ser encerrada pelo árbitro Rafael Traci. Um futebol confuso, sem objetividade e com problemas defensivos sérios. O Avaí até teve inúmeras oportunidades para vencer o Brusque por uma diferença que poderia levar a partida para os pênaltis, mas o rendimento esteve abaixo. O Leão da Ilha viu o adversário crescer e empatar ainda no primeiro tempo.
Na fase final, o Avaí teve dois pênaltis em sequência a seu favor, mas o artilheiro Poveda só converteu o segundo e chegou a oito gols na artilharia do campeonato. Dificilmente será batido nesta decisão. Muito pouco para o Leão da Ilha, que precisava vencer.
A equipe demonstrou fragilidades técnicas, táticas e cometeu falhas individuais, como a do goleiro Igor Bohn, que largou uma bola nos pés do atacante Queiroz. O empate em 2 x 2 eliminou o Avaí e o torcedor saiu de cabeça baixa do Estádio.
Em 2024 o Avaí tinha dois objetivos. Um deles era chegar à decisão do Estadual. O outro é subir para a Série A, em novembro. Mas para isso vai precisar reconstruir seu futebol com a disputa da Série B, que começa em abril. O jogo de estreia será contra o Operário (PR), em Ponta Grossa, em data ainda não confirmada pela CBF. Logo em seguida, a equipe faz sua primeira apresentação na Ressacada, diante do Santos, estreante na Série B. Um grande desafio para Barroca e todo o seu staff em busca desta recuperação.