Um módulo inédito da pesquisa Pnad Contínua do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) identificou que 378 mil catarinenses realizaram trabalho remoto durante 2022. Desse grupo, 254 mil fizeram teletrabalho, ou seja, utilizaram equipamentos digitais para trabalhar, como computadores, celulares e tablets.
Ao todo, 124 mil trabalharam sem o uso desses equipamentos, mas atuaram fora da sede da empresa, o que caracteriza trabalho remoto, mas não teletrabalho. Foi incluído, na análise de dados, quem trabalhou pelo menos um dia fora da sede da empresa no ano.
Os pesquisadores consideraram o universo total de trabalhadores catarinenses empregados em 3,9 milhões de pessoas (3.912.000). Assim, trabalharam remotamente 9,7% do total e 6,5% usaram equipamentos digitais.
A pesquisa foi feita em parceria com a Universidade de Campinas (Unicamp) e o objetivo é acompanhar o comportamento do trabalho remoto e teletrabalho, adotados de forma intensiva na pandemia. Apesar do controle da Covid-19, muitas empresas continuam com trabalho híbrido (dois ou três dias em home office) por entenderem ser mais produtivo ou desejo pelos trabalhadores.
SC ficou em oitavo lugar entre os maiores percentuais de trabalhadores em trabalho remoto no ranking dos estados. Com grande percentual de servidores públicos, o Distrito Federal liderou com 18,7% do total.
Em todo o Brasil, o IBGE considerou contingente de 96,7 milhões de trabalhadores, dos quais 9,5 milhões em trabalho remoto, sendo 7,4 milhões em teletrabalho.
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