A diretoria de infraestrutura da secretaria estadual da educação tem cobrado mais compromisso da empresa licitada para com a reforma e, segundo a secretaria, a cobrança tem tido resultado.
A reforma começou lá em 2017, sob o custo previsto de R$ 6 milhões de reais. Desde lá, quatro prazos diferentes foram estabelecidos. O atual: 4 de abril de 2024.
Acontece que, a capacidade de atendimento caiu quase pela metade. Antes da interdição de parte da estrutura em 2012, recomendada pelo Ministério Público, mais de 1400 estudantes eram atendidos e, agora, cerca de 770.
Porém, a obra, constante alvo de reclamação da comunidade do Estreito, está próxima de dar um passo importante: a entrega do refeitório, que deve ocorrer nesse ano.
A diretora de infraestrutura da Secretaria Estadual da Educação, Ana Colombo, comenta que a obra está 20% pronta e, segundo ela, está em um ritmo bom, que nunca esteve antes. “Então, esse é um caso de sucesso, a gente aumentando a cobrança e fazendo pressão na empresa contratada, isso gerou resultados bons”, afirma. O custo total é de R$ 9 milhões.
Outras duas escolas de responsabilidade estadual também estão deixando a comunidade insatisfeita há um bom tempo. A Escola Professor Aníbal Nunes Pires tinha uma licitação antiga que não atendia as demandas da instituição, então o projeto teve que ser refeito, postergando ainda mais a entrega das obras.
Assim como a Aderbal, a estrutura do refeitório deve ser entregue em breve. A estrutura da caixa da água também está quase pronta. Um entrave nesse caso é que as obras dividem espaço com as aulas, então ela tem de ser segmentada, o que faz com que o ritmo seja mais lento. Essa reforma deve ser entregue também em 2024.
Já a Pero Vaz de Caminha está em processo licitatório, isso porque a empresa vencedora do primeiro desistiu da obra. Como ela era a única concorrente, um novo processo está ocorrendo e, enquanto isso, ela está parada.
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