Para o mês de novembro, a Petrobras declarou ter recebido demandas muito acima da normalidade para o abastecimento de combustíveis no Brasil, e como consequência, a empresa não conseguirá produzir combustível suficiente para todo o mercado consumidor. Segundo nota publicada nesta segunda-feira (18), houve um aumento de 20% na demanda por óleo diesel e 10% por gasolina, se comparado com novembro de 2019, onde “apenas com muita antecedência, a Petrobras conseguiria se programar para atender essa demanda atípica“.
O risco de desabastecimento no país preocupa as empresas, que através da Brasilcom (Federação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Gás Natural e Biocombustíveis), avaliam o cenário como reflexo da “impossibilidade de compensar essas reduções de fornecimento por meio de contratos de importação, considerando a diferença atual entre os preços do mercado internacional, que estão em patamares bem superiores aos praticados no Brasil“.
A Petrobras reiterou que segue cumprindo normalmente os contratos com as distribuidoras, mas que não será capaz de, sozinha, suprir demandas acima da própria capacidade de produção. Desde 2018, os relatórios da companhia apontam um aumento na utilização da capacidade de produção das refinarias, tendo em outubro deste ano alcançado 90% do seu limite.
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