A morte de três pessoas por febre maculosa no estado de São Paulo chamou atenção para os riscos da doença. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina confirmou que o Estado tem registro de quadros leves de febre maculosa e destaca como se prevenir da doença, a maior parte concentrado no Vale do Itajaí.
A febre maculosa é uma doença transmitida pela picada do carrapato infectado com a bactéria do gênero Rickettsia. A transmissão acontece quando o animal infectado fica aderido ao corpo da pessoa ou também pela penetração das bactérias em lesões de pele, através do esmagamento do carrapato.
O estado registrou 41 casos de febre maculosa em 2022. Neste ano, até agora, já são 18 casos confirmados. “É importante destacar que Santa Catarina não tem registro de óbitos por febre maculosa, justamente porque a bactéria encontrada no estado é a que produz quadros menos graves. Mas é preciso estar atento à prevenção e aos sintomas da doença”, destaca Ivânia Folster, gerente de zoonoses da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC.
Alguns dos sintomas são a febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos. Os sintomas podem aparecer entre o segundo e o 14º dia de exposição. A prevenção da febre maculosa é baseada no impedimento do contato com o carrapato.