Em assembleia realizada nesta segunda-feira (12), os servidores públicos da Capital votaram pela continuação da greve. Segundo o Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis), haverá uma reunião com a prefeitura de Florianópolis na quarta-feira (14), mediada pelo TJSC, que poderá resultar em acordo para o fim da paralisação. Porém, nenhum integrante do município deve comparecer, já que o município afirma que não irá se reunir com os sindicalistas, por estarem descumprindo uma decisão judicial, a qual determina que a greve é ilegal.
Os servidores e a administração municipal estão em discordância pela proposta de terceirização das Upas norte e sul e pelo reajuste salarial. Conforme a prefeitura, a proposta é aumento de 6% no salário, acima da inflação, além de aumentar o vale-alimentação, adicional para auxiliares de sala e pagamento do piso do magistério, mediante repasse da União.
Os trabalhadores consideram a proposta insuficiente e que a terceirização é uma vertente que pode aumentar na cidade. A prefeitura nega, afirmando que limita-se às unidades de pronto atendimento.
Em nota, a prefeitura afirma que a adesão da greve diminuiu. As unidades de educação, que iniciaram o mês com cerca de 52% de servidores paralisados, nesta segunda recuou para 42%. Já nas unidades de saúde, a porcentagem de servidores paralisados caiu de 17% para 14%.