Na tarde desta segunda-feira (5), o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Florianópolis (Sintrasem) realizou uma assembleia na Praça Tancredo Neves, no Centro da Capital, para decidir sobre a continuidade ou o fim da greve, que, nesta terça-feira (6), completa uma semana.
Os presentes decidiram por seguir com as paralisações nos serviços de saúde e educação. Assim, caso a greve permaneça até esta terça, a prefeitura de Florianópolis começará a exonerar os servidores públicos que não estão comparecendo ao trabalho. Isso porque no sábado (3), em edição extra do Diário Oficial, a Controladoria Geral do Município, deu um prazo de 72 horas para os servidores encerrarem com a greve, sob pena de exoneração dos grevistas. A sindicância foi instaurada por conta do reiterado descumprimento da decisão judicial que determina a ilegalidade da greve.
Também nesta segunda-feira, uma reunião realizada na superintendência do Ministério do Trabalho, que tinha o objetivo de negociar o fim da greve, não surtiu efeito. A princípio estariam presentes membros da prefeitura de Florianópolis e do Sintrasem, mas apenas os sindicalistas, que pediram a audiência, compareceram. Por parte do executivo municipal, nenhum representante marcou presença. A participação do órgão na audiência foi através de um ofício, assinado pelo procurador geral do município, Ubiraci Farias. No documento, a prefeitura afirmava que não entraria em qualquer mesa de negociação com o Sintrasem enquanto o sindicato descumprir a ordem judicial.