Segundo relatório divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive), Florianópolis está em situação de epidemia de dengue. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o nível de transmissão é considerado epidêmico quando a taxa de incidência é maior que 300, ou seja, mais de 300 casos a cada 100 mil habitantes. A Capital apresenta 1818 casos da doença e quatro mortes confirmadas. Além disso, há em Florianópolis 3708 focos do aedes aegypti, mosquito vetor da doença.
Dos quatro municípios com mais casos confirmados, três estão na Grande Florianópolis. O município de Palhoça é o segundo com mais registros e São José é o terceiro. As cidades confirmam 3.763 e 2.175, respectivamente. Os números são menores apenas que o registrado em Joinville, que acumula 7.897. Já a taxa de incidência de Palhoça é a quarta maior, com 1.590,19, atrás apenas de Saudades, Quilombo e União do Oeste.
A Grande Florianópolis já tem cinco municípios em situação de epidemia. Além dos três já citados, Biguaçu, com 396 casos, e Santo Amaro de Imperatriz, com 112, também estão com a taxa de incidência maior que 300. No Estado já são 26 nessa situação. Ao todo, foram confirmados 29.082 casos, além de 106.118 notificações. Já o número de focos do mosquito aedes aegypti é de 37.867.