Mutirão da saúde libera 10 mil pacientes da fila de cirurgias eletivas

Foto: Cristiano Andujar/Secom

O Programa Estadual de Cirurgias Eletivas, retirou 10.494 pessoas da fila de espera em Santa Catarina. Segundo o Governo do Estado, desde fevereiro de 2017, mais de 100 mil pessoas aguardavam por um procedimento cirúrgico.

“Com vontade política e gestão estamos fazendo acontecer. Essa marca de 10 mil é muito significativa, especialmente para os pacientes que já tiveram seu sofrimento aliviado. O governo existe pra isso e queremos acelerar pra essa fila diminuir o mais rápido possível”, disse o governador Jorginho Mello.

A secretária de Saúde do Estado, Carmen Zanotto, ressalta que “isso vem sendo alcançado pela aplicação de diferentes estratégias, que envolveram pactuações entre as unidades hospitalares, gestores municipais e órgãos de saúde, além de parceria entre o Executivo e os demais Poderes. Dessa forma, com a soma de esforços, a fila caminha para o objetivo, que é zerar o número de pacientes que deram entrada até o dia 30 de janeiro.”

As ações para acelerar os procedimentos estão ocorrendo em todas as regiões do estado, envolvendo 96 hospitais contratualizados, com diferentes portes. Somente no Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, de Itajaí, já foram 357 procedimentos cirúrgicos. As cirurgias mais realizadas no período na unidade, foram de: cabeça e pescoço, 118; mastologia, 72; geral, 73; ginecologia, 41; urologia, 39; gastrologia, 7; ortopedia, 4 e torácica, 3.

Foto: Ricardo Trida/Secom

Na Serra, as cirurgias também têm ocorrido. O Hospital Frei Rogério, em Anita Garibaldi, realizou em fevereiro 100 procedimentos vasculares. Foram atendidos pacientes de municípios da região e a meta é que sejam atendidos 200 pacientes ao mês.

No Sul, o Hospital Nossa Senhora de Fátima, de Praia Grande, fez o mutirão de catarata em 348 pacientes. A mobilização ocorreu entre os dias 7 e 10 de fevereiro. Os pacientes foram encaminhados pela Central de Regulação Estadual contemplando toda região Macrosul, como Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc), Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) e da Associação Municípios Região de Laguna (Amurel).

Também cinco unidades gerenciadas pela Organização Social Instituto Maria Schmitt (Imas) e contratualizadas com a SES estão realizando os mutirões.

O compromisso firmado pelo Instituto com a Secretaria da Saúde é que a Instituição realize 10 mil cirurgias em seis meses. Para cumprimento da meta, o Imas investiu R$ 800 mil na compra de equipamentos e ampliação de salas cirúrgicas.

Também houve aumento das equipes, com a contratação de profissionais da enfermagem e médicos. Além disso, foi ampliado o horário de atendimento com cirurgias sendo feitas das 19h até a 1h todos os dias, incluindo fins de semana.

As cirurgias ocorrem em cinco hospitais geridos pela OS, principalmente nas especialidades geral e ginecologia: Hospital Florianópolis, em Florianópolis; Hospital Regional Deputado Afonso Guizzo, em Araranguá; Hospital Dom Joaquim, em Sombrio; Hospital Santo Antônio, em Timbé do Sul e Hospital São Marcos, em Nova Veneza.

O Programa foi lançado pelo Governo do Estado no dia 6 de fevereiro. O objetivo é zerar a fila de espera de cirurgias eletivas nos próximos 6 meses. Para este ano estão empenhados R$ 235 milhões. Os valores serão usados para o pagamento dos procedimentos.

Estão incluídas no Programa também as pessoas que aguardam por consultas cirúrgicas, exames e diagnósticos, assegurando atendimento prioritário aos pacientes oncológicos. Mais de 225 mil catarinenses serão diretamente beneficiados.




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