Segundo análise do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese), as cestas básicas ficaram mais caras em 17 capitais brasileiras em 2022. O maior custo da cesta básica foi encontrado em São Paulo (R$ 791,29), seguido de Florianópolis (R$ 769,19) e Porto Alegre (R$ 765,63), em preços de dezembro.
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Os valores aumentaram em 14 das 17 capitais analisadas pela pesquisa. Somente nas capitais do Sul houve redução. Na capital catarinense a redução no último mês do ano foi de 0,9%, segundo o levantamento. Em Porto Alegre e Curitiba as reduções foram maiores (2% e 1,6%).
Em Florianópolis, no período de janeiro a dezembro de 2022 o encarecimento da cesta básica foi de R$ 73, ou pouco mais de 10% se comparado ao valor do primeiro mês na cidade (R$ 695,59). A porcentagem é próxima ao índice de inflação para alimentos calculado pela Udesc em 2022. Já a inflação geral foi de 4,6%.
Nas cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente das demais capitais, os preços são menores: Aracaju (R$ 521,05), João Pessoa (R$ 561,84) e Recife (R$ 565,09) registraram os valores mais baixos.
Com base no valor da cesta mais cara (SP) e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário-mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família, o Dieese estimou o salário em R$ 6.647,63.